Em 2011, a Microsoft descobriu que o governo chinês havia invadido contas do serviço de e-mail Hotmail de diversos usuários, mas não emitiu qualquer alerta. Em vez disso, a empresa apenas pediu que as vítimas trocassem de senha. Esta semana, porém, a companhia decidiu mudar sua postura e notificar todo usuário que for vítima de espionagem por algum governo estrangeiro.
A postura é a mesma mantida por empresas como Google, Facebook e, mais recentemente, Yahoo. No caso dos ataques de 2011, a Microsoft decidiu não divulgar a informação porque não conseguia identificar a origem exata das invasões. Pelo menos foi isso o que a companhia declarou oficialmente nesta quinta-feira, 31.
No entanto, não é isso o que a agência Reuters apurou. Segundo o veículo, a decisão por manter os ataques em segredo partiu de um "debate interno" entre Scott Charney, chefe de segurança da Microsoft, e Brad Smith, então presidente da empresa. Fontes ouvidas pela Reuters ainda teriam dito que a Microsoft não quis "incomodar" o governo chinês com uma acusação formal de invasão de privacidade.
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