Você já está na nuvem. E há um bom tempo. Basta lembrar do email, das redes sociais, dos serviços de back up de fotos. Não tem jeito, boa parte da nossa vida depende e acontece em datacenters espalhados pelo planeta, num exercício contínuo e constante de computação na nuvem, ou cloud computing.
Em 2015, esse mercado cresceu e se aqueceu. A briga não é por mais usuários de email, a disputa é para oferecer serviços para outras empresas. Um mercado gigantesco, que se tornou a esperança de lucros continuados para a indústria de tecnologia. Um marco desse ano foi o anúncio da Netflix.
A empresa resolveu acabar com toda a infra-estrutura interna e os datacenters próprios. De agora em diante, tudo roda na nuvem, usando servidores de terceiros. Por incrível que pareça, a CIA – a agência de espionagem americana – tomou direção parecida. Não colocou 100% da infra-estrutura na nuvem, mas colocou boa parte – numa mostra de que os temores com relação à segurança dos sistemas são meio infundados.
Apesar da crise, o Brasil recebeu importantes investimentos nesse segmento. A IBM inaugurou por aqui o primeiro datacenter de sua empresa de cloud computing, a Softlayer – num movimento para competir com Amazon e Microsoft, que já tinham inaugurado estruturas locais há algum tempo. Em 2016, essa será uma das áreas mais interessantes para se acompanhar na indústria digital.
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